27 de abril de 2025 | Por jeffribeiro
Se existe um som que consegue atravessar a alma, esse som é o blues.E se existe um nome no Brasil que representa isso com perfeição, esse nome é Décio Caetano. Com uma trajetória intensa, Décio é daqueles músicos que não apenas tocam, mas vivem cada nota. Filho do movimento de blues paulistano, ele cresceu influenciado por lendas como B.B. King, Buddy Guy e Albert Collins, mas sempre trazendo um toque brasileiro, quente e visceral, para seu estilo. Seus shows são conhecidos pela entrega: não é raro vê-lo no meio da plateia, fazendo solos memoráveis enquanto arranca lágrimas e sorrisos da galera.Guitarra na mão, alma no microfone, coração na música. 🎙️ Podcast Especial – A Jornada de Décio Caetano(Dê o play e mergulhe ainda mais nessa história!)
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26 de abril de 2025 | Por jeffribeiro
Dois irmãos que transbordam sonoridade latina, com pitadas de surf music e influência clara nas trilhas de cinema de Ennio Morricone e um pouco de certo misticismo no palco. Foi nas primeiras canções trazidas nas melodias das suas guitarras que cantão sem precisar de uma voz, cada nota é sentida, cada canção é uma história, e assim, uma viagem sonoro instrumental que ocorreu no Ópera de Arame (Curitiba).No palco, temos Estevan Gutiérrez toca guitarra e percussão (bongôs, maracas) e Alejandro Gutiérrez, guitarra de Lap Steel. Durante o show na maioria das canções era nítido a guitarra como condutora das canções do repertório da noite, que eram na sua maior parte dos dois últimos álbuns “Sonido Cósmico” (2024) que é produzido pelo Dan Auerbach, guitarrista e vocalista da banda The Black Keys (recomendo ouvir), e “El Bueno y el Malo” (2022) e seus outros discos que começaram em 2017 com o álbum 8 Años.Durante o show, a fumaça se mistura com a luz baixa e amarelada trazendo uma atmosfera do velho oeste, vamos assim dizer! Parecendo um duelo entre irmãos, mas era o contrário, eram suas guitarras que pareciam se entrelaçar entre ritmos e melodias, outra hora mais lentas e pensativas, outra, mais solitárias. Aos poucos foram introduzindo os outros instrumentos de percussões (ritmo) vale o destaque para algumas canções como Lagrimas Negras, El Fantasma, Três Hermanos e El camino de mi Alma.Essa sonoridade marcante do duo, vem das faíscas de eco (guitarras) em que reverbera nas músicas, simulando uma cavalgada a cavalo, isso mesmo que você leu, quando ouvir novamente o duo, preste a atenção! E o “Loop Station” dos pedais usado como base de gravação dos bongôs e maracas ao vivo no show usado como ritmo. Ao final do show, tenho a percepção pela sonoridade marcante latina que trazem e um repertório de referências na bagagem, e a sua própria identidade sonora, temos um certo frescor na indústria fonográfica instrumental, que hoje, precisa consumir tudo rapidamente, o que faz os Hermanos Gutiérrez irem na contramão disso tudo.Depois dessa breve introdução sobre os Hermanos Gutierrez, espero ter despertado sua curiosidade, ouça com atenção e tire suas próprias conclusões. E uma pequena observação, porque não esperar futuramente ouvi-los em trilhas de filmes também, quem sabe! Mais curiosidades das quais, você leu no texto, aqui no vídeo:Link: Link: https://www.youtube.com/watch?v=QaejAfU-rfs(Hermanos Gutiérrez – Full Performance (Live on KEXP)
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25 de abril de 2025 | Por jeffribeiro
No episódio de hoje, sentamos pra trocar uma ideia com o pessoal da Rizzi Instrumentos, uma marca que está resgatando o cuidado artesanal na criação de instrumentos musicais. Direto de oficina pra palco, eles contam como cada peça nasce com identidade própria, falam das inspirações por trás dos modelos, da conexão com músicos independentes e da paixão por som analógico. Se você curte música de verdade — daquelas que a gente sente na madeira e no metal — esse episódio é pra você. 👉 Dá o play e entra nesse universo onde cada instrumento tem alma.
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